CARLOS EUGÊNIO ALVES – psicólogo e filósofo
Acreditando ter controle sobre tudo, do ponto de vista racional, o Homem experimenta o gosto da maçã, numa tentativa de encontrar o paraíso nesta terra. Até encontra, mas é breve, dura pouco e quem ofereceu-lhe mel passa a destilar o fel. A razão já não domina a emoção, o que era para ser encontro passa a ser desencontro. O Homem é atingido, sem piedade, em sua fragilidade. A sede de afeto o faz procurar de forma desvairada por quem lhe ofereceu a maçã e neste momento começa a ter evidências de que o amor gratuito pode estar em apenas alguns casos especiais.O jogo da sedução fez o seu papel, mas o preço da ilusão faz-nos refletir sobre o domínio de uma pessoa sobre a outra. O que era para ser nobre traz consigo exigências e cobranças.O outro lado da moeda surge...
E neste momento já não sem ter tanta certeza do que foi oferecido. A maçã mordida faz sangrar um coração. Seria a sorte ou a morte? Quem ofereceu tem a resposta. E o Homem busca compreender onde foi a invasão.Por que tanta mudança num ser tão especial? A negação gera a dúvida.Quem nunca arriscou nunca amou, apenas coexistiu?
Freud traça uma trajetória, buscando interpretar o inconsciente humano, o sentido da alma.
Às vezes é mais complicado compreender algumas pessoas, quando muito se acredita que o coração destas pulsava,sentia amava e não apenas batia...
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