Cinema: Jumper, um novo conceito de herói


Carol Ortiz
cacal.ortiz@hotmail.com

O diretor Doug Liman, depois de filmar a trilogia Bourne (A Identidade, A Supremacia e O Ultimato) e transformar Matt Damon num herói de ação, após dirigir Sr. e Sra. Smith com o casal mais badalado de Hollywood (Brad Pitt e Angelina Jolie), in veste agora no herói, ou anti-herói se preferir, Jumper.
O grande super poder desse personagem é a capacidade de teletransporte. Apostando no talento de Hayden Christensen, que fez Anakin Skywalker – o Darth Vader de Star Wars 2 e 3, (que realmente não desaponta). Liman mostra uma trama em que ainda garoto, o herói descobre o dom do teletransporte e quando adulto passa a ser caçado por paladinos (reparem em Samuel L Jackson).
Com o desenrolar da história, Jumper acaba assaltando um banco, mostrando assim que todo mundo tem seu lado negro (daí a grande dúvida: herói ou anti-herói?). O filme, que lembra muito um piloto (isto é, a apresentação de uma história que provavelmente se desenvolverá em outras continuações ou em uma série) talvez tenha a pretensão de virar série de TV ou franquia com, no mínimo, duas continuações.
O longa foi rodado em 11 países diferentes e o orçamento recebido para a produção totalizou US$ 85 milhões, o que é muito pouco para um trabalho dessa grandeza. Por esse motivo, foram obrigados a trabalhar sem uma equipe fixa para as filmagens, contratando em cada país um novo pessoal. Entretanto, esse fato não prejudicou a qualidade da obra.
É um longa divertido e deve ser visto sem grandes expectativas. Bons efeitos especiais e boa interpretação. É ideal para fãs de quadrinhos.

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