Thereza Giorgi
tc.giorgi@uol.com.br
A psicoterapia é, no geral, um processo de autoconhecimento, ou seja, promove um maior desenvolvimento da percepção que o indivíduo tem dele mesmo, de seus comportamentos, pensamentos e sentimentos.
Nem sempre as pessoas conseguem fazer essa auto-observação e isso pode gerar sofrimento por desconhecerem as razões do seu agir, pensar e sentir. Com grande freqüência, a isso pode seguir uma sensação de vazio, raiva e, até mesmo, frustração.
A habilidade quanto ao grau de autoconhecimento vai sendo adquirida e aprimorada de acordo com a história de vida de cada um, sendo influenciada pela percepção que cada um tem de si mesmo, no dia-a-dia.
A psicoterapia não se resume somente ao tratamento dos sintomas já manifestos e não há nenhuma restrição para se recorrer a psicoterapia em qualquer momento da vida em que o indivíduo sinta necessidade de se engajar em tal processo. A psicoterapia busca fornecer subsídios para que a própria pessoa, entendo melhor suas características, potencialidades e limites, previna a ocorrência de problemas psicológicos maiores. Muitas vezes ouvimos falar que só vai ao psicólogo quem já está “louco”. Acreditar nisso faz com que a busca por uma ajuda especializada seja retardada, pois só irão recorrer ao profissional quando os problemas tornam-se complicados o bastante a ponto de interferirem na dinâmica familiar, nos relacionamentos em geral ou produzirem sintomas tais como: episódios depressivos, de ansiedade, estresse, fobia, transtornos alimentares, obesidade... O sucesso da psicoterapia depende, dentre outras coisas, da motivação, do reconhecimento e aceitação de suas dificuldades. O terapeuta, não é o responsável direto pelas mudanças ocorridas ao longo do deste processo, mas tem participação importante, pois cabe a ele analisar, apresentar alternativas e discutir juntamente com o cliente as formas de alcançar os objetivos desejados.
No tratamento da obesidade o processo é exatamente o mesmo. Quando se adere ao tratamento psicológico, uma das conseqüências é de conseguir postergar ganhos mais imediatos, por exemplo, o prazer que a comida proporciona resultando imediatamente em alívio. Isso faz com que não se enfrente os problemas emocionais (ansiedade, ganho de peso, frustração...), contribuindo para o aumento ou manutenção dos mesmos e ainda, aumentando a frustração. Portanto, ao fazer a psicoterapia, a probabilidade de se conseguir prorrogar o prazer imediato em busca do prazer de emagrecer, melhorar a auto-estima, segurança e etc, será maior.
Existe uma dificuldade muito grande das pessoas em dar importância aos problemas emocionais. A conseqüência disto pode ser atribuída aos valores sociais e culturais em que a doença e saúde estão atribuídas e sob a responsabilidade do olhar médico. Acredita-se que a saúde é ausência de sintomas e doenças físicas, deixando o emocional para segundo plano.
Os sintomas emocionais podem aparecer no corpo e são indícios de que há um problema não resolvido, mesmo que a pessoa tenha certeza absoluta de que não a nada para resolver além do estado físico.
Portanto, pessoas muito acomodadas no seu dia-a-dia, que preferem ocultar suas dificuldades a tentar resolve-las, que preferem jogar a culpa nos outros, que não se permitem “perder tempo” falando de seus problemas com alguém desconhecido ou com pouca capacidade de se auto-observar, acabam por acreditar que a psicoterapia não funciona de forma satisfatória, por melhor que seja o terapeuta. É necessário que haja uma aceitação da necessidade de ajuda especializada. Caso contrário o ciclo vicioso e permanecerá levando, cada vez mais, a um sofrimento tanto físico quanto emocional.
tc.giorgi@uol.com.br
A psicoterapia é, no geral, um processo de autoconhecimento, ou seja, promove um maior desenvolvimento da percepção que o indivíduo tem dele mesmo, de seus comportamentos, pensamentos e sentimentos.
Nem sempre as pessoas conseguem fazer essa auto-observação e isso pode gerar sofrimento por desconhecerem as razões do seu agir, pensar e sentir. Com grande freqüência, a isso pode seguir uma sensação de vazio, raiva e, até mesmo, frustração.
A habilidade quanto ao grau de autoconhecimento vai sendo adquirida e aprimorada de acordo com a história de vida de cada um, sendo influenciada pela percepção que cada um tem de si mesmo, no dia-a-dia.
A psicoterapia não se resume somente ao tratamento dos sintomas já manifestos e não há nenhuma restrição para se recorrer a psicoterapia em qualquer momento da vida em que o indivíduo sinta necessidade de se engajar em tal processo. A psicoterapia busca fornecer subsídios para que a própria pessoa, entendo melhor suas características, potencialidades e limites, previna a ocorrência de problemas psicológicos maiores. Muitas vezes ouvimos falar que só vai ao psicólogo quem já está “louco”. Acreditar nisso faz com que a busca por uma ajuda especializada seja retardada, pois só irão recorrer ao profissional quando os problemas tornam-se complicados o bastante a ponto de interferirem na dinâmica familiar, nos relacionamentos em geral ou produzirem sintomas tais como: episódios depressivos, de ansiedade, estresse, fobia, transtornos alimentares, obesidade... O sucesso da psicoterapia depende, dentre outras coisas, da motivação, do reconhecimento e aceitação de suas dificuldades. O terapeuta, não é o responsável direto pelas mudanças ocorridas ao longo do deste processo, mas tem participação importante, pois cabe a ele analisar, apresentar alternativas e discutir juntamente com o cliente as formas de alcançar os objetivos desejados.
No tratamento da obesidade o processo é exatamente o mesmo. Quando se adere ao tratamento psicológico, uma das conseqüências é de conseguir postergar ganhos mais imediatos, por exemplo, o prazer que a comida proporciona resultando imediatamente em alívio. Isso faz com que não se enfrente os problemas emocionais (ansiedade, ganho de peso, frustração...), contribuindo para o aumento ou manutenção dos mesmos e ainda, aumentando a frustração. Portanto, ao fazer a psicoterapia, a probabilidade de se conseguir prorrogar o prazer imediato em busca do prazer de emagrecer, melhorar a auto-estima, segurança e etc, será maior.
Existe uma dificuldade muito grande das pessoas em dar importância aos problemas emocionais. A conseqüência disto pode ser atribuída aos valores sociais e culturais em que a doença e saúde estão atribuídas e sob a responsabilidade do olhar médico. Acredita-se que a saúde é ausência de sintomas e doenças físicas, deixando o emocional para segundo plano.
Os sintomas emocionais podem aparecer no corpo e são indícios de que há um problema não resolvido, mesmo que a pessoa tenha certeza absoluta de que não a nada para resolver além do estado físico.
Portanto, pessoas muito acomodadas no seu dia-a-dia, que preferem ocultar suas dificuldades a tentar resolve-las, que preferem jogar a culpa nos outros, que não se permitem “perder tempo” falando de seus problemas com alguém desconhecido ou com pouca capacidade de se auto-observar, acabam por acreditar que a psicoterapia não funciona de forma satisfatória, por melhor que seja o terapeuta. É necessário que haja uma aceitação da necessidade de ajuda especializada. Caso contrário o ciclo vicioso e permanecerá levando, cada vez mais, a um sofrimento tanto físico quanto emocional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário