Pandora, a primeira mulher, modelada em argila por ordem de Zeus (o mal-humorado deus dos Gregos), a bela, a irresistível, a que sabia tecer, a que foi educada por todos os imortais, astuta, ardilosa, fingida, a que foi enviada a Epimeteu (o imprudente) para desgraçá-lo e a toda humanidade, trouxe de presente de núpcias uma caixa, a “caixa de Pandora”.
Levada pela curiosidade feminina, ela abre-a antes do momento combinado; dali evolam-se todas as calamidades e desgraças que até hoje atormentam os homens (um verdadeiro presente de grego). Fechado, rapidamente, esta caixa de desgraças, só a esperança ficou presa em seu interior.
Assim, as calamidades humanas surgem com Pandora, a precursora de todas as Evas. Com ela, contudo, surge também a Esperança que, no dizer popular, talvez por algum fundamento mitológico, é, ou deveria ser, “a última que morre”.
Desta história rocambolesca, uma espécie de novela da antiguidade, talvez a precursora de tantas outras que pululam nosso universo televisivo, surge o conceito da Esperança, este grande sentimento que pode se contrapor a tudo de mal que possa estar acontecendo.
A esperança de poder mudar a vida individual, de transformar a realidade do dia a dia, muitas vezes dura, e não menos instrutiva.
Ao término de um ano, desta convenção temporal que temos adotado para medir a sucessão de amanheceres que experimentamos em nossa vida, devemos parar para refletir sobre o nosso futuro e o de nossa espécie. Devemos questionar-nos sobre a existência, em nossos corações, deste grande sentimento de Esperança, capaz de transformar a vida por nossa própria vontade.
Que no ano que se inicia saibamos viver a Esperança; que ela deixe de ser um mito e se transforme em realidade.
A Esperança, esta espera ansiosa por um futuro melhor, que seja para nós uma realidade palpável no ano que se inicia, um presente de Deus para quem saiba conhecê-la no próprio coração.
Deus, logicamente, não pode ser o pai vingativo que encomenda desgraças de toda espécie para seus filhos; se Ele instilou no coração humano a Esperança, saibamos reconhecer nela um sinal de sua infinita sabedoria.
Nagib Anderaos Neto
Levada pela curiosidade feminina, ela abre-a antes do momento combinado; dali evolam-se todas as calamidades e desgraças que até hoje atormentam os homens (um verdadeiro presente de grego). Fechado, rapidamente, esta caixa de desgraças, só a esperança ficou presa em seu interior.
Assim, as calamidades humanas surgem com Pandora, a precursora de todas as Evas. Com ela, contudo, surge também a Esperança que, no dizer popular, talvez por algum fundamento mitológico, é, ou deveria ser, “a última que morre”.
Desta história rocambolesca, uma espécie de novela da antiguidade, talvez a precursora de tantas outras que pululam nosso universo televisivo, surge o conceito da Esperança, este grande sentimento que pode se contrapor a tudo de mal que possa estar acontecendo.
A esperança de poder mudar a vida individual, de transformar a realidade do dia a dia, muitas vezes dura, e não menos instrutiva.
Ao término de um ano, desta convenção temporal que temos adotado para medir a sucessão de amanheceres que experimentamos em nossa vida, devemos parar para refletir sobre o nosso futuro e o de nossa espécie. Devemos questionar-nos sobre a existência, em nossos corações, deste grande sentimento de Esperança, capaz de transformar a vida por nossa própria vontade.
Que no ano que se inicia saibamos viver a Esperança; que ela deixe de ser um mito e se transforme em realidade.
A Esperança, esta espera ansiosa por um futuro melhor, que seja para nós uma realidade palpável no ano que se inicia, um presente de Deus para quem saiba conhecê-la no próprio coração.
Deus, logicamente, não pode ser o pai vingativo que encomenda desgraças de toda espécie para seus filhos; se Ele instilou no coração humano a Esperança, saibamos reconhecer nela um sinal de sua infinita sabedoria.
Nagib Anderaos Neto
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