Como a geração sexo-drogas-e-rock’n’roll salvou Hollywood


Carol Ortiz
cacal.ortiz@hotmail.com

Todos estão cansados de saber sobre os fatos marcantes vividos por uma geração dos anos 60/70. O mundo borbulhava, jorrando rompimentos de paradigmas e gerando novidades na música, na política, no comportamento, nos valores, crenças, etc.
Uma transformação nem tanto comentada aconteceu na 7ª arte, quando um grupo de cineastas, todos jovens na época, decidiram romper com a mesmice exigida pela indústria e revolucionou os estúdios de Hollywood.
Roteiristas e diretores recem-saídos da faculdade juntaram-se à bandeira “flower power” e também fizeram seus protestos, recriando a arte. Eles eram nomes desconhecidos para a época, mas que, com o passar do tempo, figuraram como os bam-bam-bans do cinema: Martin Scorcese, Coppola, Denis Hopper, Steven Spilberg, George Lucas e outros, reescreveram o script hollywoodiano com obras que se tornaram clássicas e mudaram a maneira de produzir, fazer e interpretar filmes.
O marco inicial desta fase de ouro ocorreu com Easy Rider ( Sem Destino) em 1969 e durou até o início dos anos 80 com Touro Indomável.
Tudo isso e muitas outras cuiriosidades são apresentadas na ora de Peter Biskind, “Como a geração sexo-drogas-e-rock’n’roll salvou Hollywood”, da editora Intrínseca.
Biskind narra, também, como certas celebridades, após ficarem milionárias, iniciaram uma jornada pelos campos da auto-destruição e do narcisismo.
É uma obra leve, curiosa, com uma linguagem fácil e embriagante e que agrada todos os tipos de fãs da sétima arte. Leiam!

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