Polícia quer saber a origem das máquinas caça-níqueis


A Polícia Civil ainda não sabe quem foram os assassinos que executaram Francisco Capuano Alexandre, de 65 anos, o Chico Capuano, na noite de sábado, 14. O crime ocorreu na chácara que leva o nome da vítima, localizada próximo ao bairro Carlos Cassucci por volta das 23h. Além de Capuano, estavam no local outra seis pessoas, inclusive a esposa da vítima.
Segundo informações de uma das vítimas, não houve tempo de ninguém reagir. Os quatro bandidos encapuzados chegaram gritando inclusive atirando para intimidá-los. Pediram que todos deitassem com o rosto voltado para o chão. O único que ficou de pé foi Capuano que acabou sendo levado para fora do barracão onde estavam e, depois de ser amarrado com as mãos para trás, levou um tiro na nuca. Ainda segundo declarações do informante, Capuano pode ter reconhecido um dos bandidos e por isso foi morto. 
No entanto, a polícia não descarta outros motivos, já que no local foram encontradas 21 máquinas caça-níqueis.
Segundo o delegado Benedito Antônio Noronha Junior, a Polícia Civil não está descartando nenhuma linha de investigação, mas a princípio “o caso foi de furto seguido de morte”. Noronha, responsável pelas investigações do crime, contou que as vítimas disseram estar na chácara em uma reunião de amigos, comendo pizza quando foram surpreendidos. Com exceção da morte de Capuano, não houve nenhuma agressão física contra as demais vítimas.
Os bandidos levaram o dinheiro que estavam nas máquinas caça-níqueis e cerca de R$ 200 que estavam com as vítimas, inclusive bolsas, celulares. Mas, a quantia de dinheiro que estavam nas máquinas ainda não foi apurada. “Precisamos saber de quem são essas máquinas, quem se beneficiava delas e se as pessoas que estavam no local estavam jogando ou comendo pizza, como disseram”.

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