Carol Ortiz
cacal.ortiz@hotmail.com
Depois do inigualável Procurando Nemo, dos ótimos A era do gelo e A era do gelo 2, chegou a vez da animação Horton e o mundo dos Quem.
Certo dia, Horton, um elefante, vai banhar-se nas águas límpidas de um lago e ouve uma voz pedindo socorro. Ao procura-la, descobre que o som vem direto de um minúsculo mundo dos Quem, o qual ficava dentro de um grão de pólen dentro de uma flor.
Parece familiar? Há cerca de 50 anos, Dr. Seuss publicou essa história que rapidamente virou um clássico infantil nos Estados Unidos. Em 2003, Jimmy Hayward e Steve Martim começaram a juntar material e idéias para transformar esse conto em um filme. Após 5 anos de trabalho árduo, finalmente chegou às salas de cinema.
Sob o ponto de vista do telespectador adulto e até para as crianças maiores, é fácil comparar as histórias com a situação atual do planeta: somos uma poeira insignificante no meio de um mega universo e a vida, por menor que seja, deve ser respeitada e clama por socorro.
Embora esse trabalho seja feito para o público infantil (e eternas crianças como eu), os pais ou acompanhantes mais velhos, podem perceber uma leve relação entre Horton e 2001, uma odisséia no espaço, obra prima de Kubrick (só superada por Laranja Mecânica). É possível fazer essa interligação na cena da ponte pênsil, ou até mesmo na noção de minúsculo e o gigantesco. Talvez essa aparente influência ocorra de forma inconsciente, mas Jimmy confessou certa vez que tinha esse filme como o melhor de todos os tempos.
Essa animação merece ser vista pois passa uma idéia ecologicamente correta, além de ensinar lições de respeito, união, amor ao próximo, derruba conceitos preconceituosos (pequeno, etc), apóia o direito às diferenças, enfim, a obra toda é um conjunto de idéias positivas.
Curiosidades: a indústria da animação ganha muito dinheiro com desenhos animados, daí o motivo de tanto investimento feito nesses últimos tempos. A melhor data para o lançamento (leia-se a data mais lucrativa) é a sexta feira que antecede a Semana Santa (reparem que em todo o país, essa é a época de estréia de filmes infanto-juvenil). Essa produção conta com a participação do brasileiro Carlos Saldanha, quem dirigiu A Era do Gelo. Além de trabalhar com a equipe de direção e produção, Saldanha também faz a curta e engraçada dublagem de um dos personagens. Na versão original Jim Carrey é a voz de Horton e Steve Carrell faz o prefeito. Na versão dublada, o prefeito recebe a voz de ninguém menos que Tom Cavalcanti, o qual foi perfeito para a ocasião. É, sem sombra de dúvidas, um filme que educa e entretém.
cacal.ortiz@hotmail.com
Depois do inigualável Procurando Nemo, dos ótimos A era do gelo e A era do gelo 2, chegou a vez da animação Horton e o mundo dos Quem.
Certo dia, Horton, um elefante, vai banhar-se nas águas límpidas de um lago e ouve uma voz pedindo socorro. Ao procura-la, descobre que o som vem direto de um minúsculo mundo dos Quem, o qual ficava dentro de um grão de pólen dentro de uma flor.
Parece familiar? Há cerca de 50 anos, Dr. Seuss publicou essa história que rapidamente virou um clássico infantil nos Estados Unidos. Em 2003, Jimmy Hayward e Steve Martim começaram a juntar material e idéias para transformar esse conto em um filme. Após 5 anos de trabalho árduo, finalmente chegou às salas de cinema.
Sob o ponto de vista do telespectador adulto e até para as crianças maiores, é fácil comparar as histórias com a situação atual do planeta: somos uma poeira insignificante no meio de um mega universo e a vida, por menor que seja, deve ser respeitada e clama por socorro.
Embora esse trabalho seja feito para o público infantil (e eternas crianças como eu), os pais ou acompanhantes mais velhos, podem perceber uma leve relação entre Horton e 2001, uma odisséia no espaço, obra prima de Kubrick (só superada por Laranja Mecânica). É possível fazer essa interligação na cena da ponte pênsil, ou até mesmo na noção de minúsculo e o gigantesco. Talvez essa aparente influência ocorra de forma inconsciente, mas Jimmy confessou certa vez que tinha esse filme como o melhor de todos os tempos.
Essa animação merece ser vista pois passa uma idéia ecologicamente correta, além de ensinar lições de respeito, união, amor ao próximo, derruba conceitos preconceituosos (pequeno, etc), apóia o direito às diferenças, enfim, a obra toda é um conjunto de idéias positivas.
Curiosidades: a indústria da animação ganha muito dinheiro com desenhos animados, daí o motivo de tanto investimento feito nesses últimos tempos. A melhor data para o lançamento (leia-se a data mais lucrativa) é a sexta feira que antecede a Semana Santa (reparem que em todo o país, essa é a época de estréia de filmes infanto-juvenil). Essa produção conta com a participação do brasileiro Carlos Saldanha, quem dirigiu A Era do Gelo. Além de trabalhar com a equipe de direção e produção, Saldanha também faz a curta e engraçada dublagem de um dos personagens. Na versão original Jim Carrey é a voz de Horton e Steve Carrell faz o prefeito. Na versão dublada, o prefeito recebe a voz de ninguém menos que Tom Cavalcanti, o qual foi perfeito para a ocasião. É, sem sombra de dúvidas, um filme que educa e entretém.
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