A finalidade da vida
“Se queremos que nossos rapazes sejam felizes na vida, devemos fazer com que eles assimilem o costume de praticar o bem ao próximo, além de ensinar-lhes a apreciar as coisas da Natureza.”
Este primoroso pensamento, perfeitamente sintonizado com a Doutrina Espírita, é de Baden-Powel (1857-1941), o fundador do Escotismo, movimento que objetiva o aprimoramento moral e físico de crianças e adolescentes.Os escoteiros são treinados para praticar uma boa ação diariamente, objetivando a formação de uma personalidade aberta, voltada para as necessidades do ambiente social em que são situados.
Haverá ensejo para tantas?
Trinta por mês, trezentas e sessenta e cinco por ano?
Diríamos que há para muito mais. Se nos dermos ao trabalho de listá-las, há dezenas de oportunidades, que se sucede a cada dia, envolvendo o lar, a religião, a profissão, a sociedade...
Ajudar numa tarefa doméstica. Sinalizar um buraco que se abriu na rua. Avisar o departamento de água sobre um vazamento na via pública. Atender um necessitado. Ajudar um colega de serviço sobrecarregado. Participar de mutirão para determinada obra comunitária. Efetuar doações regulares para a filantropia. Participar dos serviços de entidades filantrópicas. Defender o injuriado. Perdoar o ofensor. Relevar o maledicente. Dar atenção a quem nos procura. As oportunidades estendem-se ao infinito.
Andamos tão ocupados com os interesses pessoais, tão preocupados com os nossos problemas, que não temos tempo para cogitar do próprio objetivo da vida.
Pode-lhe parecer surpreendente, leitor amigo, mas a finalidade última da vida, conforme está na questão 860 de O Livro dos Espíritos, é a prática do bem. Se o amor é a lei maior de Deus, o Bem é o amor em ação.
Assim, praticando o bem, estamos cumprindo o que o Todo Poderoso espera de nós.
Não é fácil cultivar esse empenho permanente, porquanto contraria o egoísmo, característica fundamental do ser humano. Como viver em função do bem alheio, se a nossa natureza egocêntrica pede que vivamos em função de nós mesmos? Mas é exatamente para isto que estamos na Terra, onde dores e atribulações funcionam como lixas grossas a desbastar nossas tendências egocêntricas para que o Bem brilhe em nós.
Já que praticar o bem é a finalidade da vida, aproximando-nos das benesses celestes com a neutralização do egoísmo, observe amigo leitor, como há estreita correspondência entre seus estados de ânimo e o cultivo das boas ações. Sente-se feliz se cultiva as boas ações. Sente-se infeliz se não as cultiva.
Como estão as suas boas ações? Se você sente o céu no coração, não há dúvida nenhuma: é alguém que vive em função das boas ações.
Parabéns, muito mais que um escoteiro, você é um cristão!
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“Se queremos que nossos rapazes sejam felizes na vida, devemos fazer com que eles assimilem o costume de praticar o bem ao próximo, além de ensinar-lhes a apreciar as coisas da Natureza.”
Este primoroso pensamento, perfeitamente sintonizado com a Doutrina Espírita, é de Baden-Powel (1857-1941), o fundador do Escotismo, movimento que objetiva o aprimoramento moral e físico de crianças e adolescentes.Os escoteiros são treinados para praticar uma boa ação diariamente, objetivando a formação de uma personalidade aberta, voltada para as necessidades do ambiente social em que são situados.
Haverá ensejo para tantas?
Trinta por mês, trezentas e sessenta e cinco por ano?
Diríamos que há para muito mais. Se nos dermos ao trabalho de listá-las, há dezenas de oportunidades, que se sucede a cada dia, envolvendo o lar, a religião, a profissão, a sociedade...
Ajudar numa tarefa doméstica. Sinalizar um buraco que se abriu na rua. Avisar o departamento de água sobre um vazamento na via pública. Atender um necessitado. Ajudar um colega de serviço sobrecarregado. Participar de mutirão para determinada obra comunitária. Efetuar doações regulares para a filantropia. Participar dos serviços de entidades filantrópicas. Defender o injuriado. Perdoar o ofensor. Relevar o maledicente. Dar atenção a quem nos procura. As oportunidades estendem-se ao infinito.
Andamos tão ocupados com os interesses pessoais, tão preocupados com os nossos problemas, que não temos tempo para cogitar do próprio objetivo da vida.
Pode-lhe parecer surpreendente, leitor amigo, mas a finalidade última da vida, conforme está na questão 860 de O Livro dos Espíritos, é a prática do bem. Se o amor é a lei maior de Deus, o Bem é o amor em ação.
Assim, praticando o bem, estamos cumprindo o que o Todo Poderoso espera de nós.
Não é fácil cultivar esse empenho permanente, porquanto contraria o egoísmo, característica fundamental do ser humano. Como viver em função do bem alheio, se a nossa natureza egocêntrica pede que vivamos em função de nós mesmos? Mas é exatamente para isto que estamos na Terra, onde dores e atribulações funcionam como lixas grossas a desbastar nossas tendências egocêntricas para que o Bem brilhe em nós.
Já que praticar o bem é a finalidade da vida, aproximando-nos das benesses celestes com a neutralização do egoísmo, observe amigo leitor, como há estreita correspondência entre seus estados de ânimo e o cultivo das boas ações. Sente-se feliz se cultiva as boas ações. Sente-se infeliz se não as cultiva.
Como estão as suas boas ações? Se você sente o céu no coração, não há dúvida nenhuma: é alguém que vive em função das boas ações.
Parabéns, muito mais que um escoteiro, você é um cristão!
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Texto adaptado In Revista Reformador/maio 2006, de Richard Simoneti, conhecido escritor espírita.
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