Rafael Kocian - formado em Educação Física pela Unesp
rafaelkocian@gmail.com
Esta semana foi recheada de acontecimentos relativos à aposentadoria no esporte. Primeiro com Romário que após várias idas e vindas, gols e confusões, anuncia sua aposentadoria no futebol. Alguns especialistas consideravam que ele se arrastava em campo e que já deveria ter parado faz tempo. Romário jura que por dinheiro nenhum volta a atuar, mas tanta gente já jurou que por dinheiro nenhum faria isso, ou aquilo, mas na última hora...
Fernanda Venturini, por exemplo, ex–levantadora titular ida seleção brasileira de voleibol, quer voltar às quadras após dois anos de aposentadoria. Conversou com o atual técnico José Roberto Guimarães para acertar arestas do passado. Jura que não tem nada a ver com dinheiro e sim com a falta que o voleibol faz na sua vida.
Bernardinho, técnico mais do que consagrado no voleibol, acenou para que o atleta Nalbert volte à seleção. Nalbert não chegou a aposentar, rumou para o vôlei de areia e depois voltou às quadras.
Gustavo Kuerten, o Guga, se despede das quadras aqui no Brasil, mas, mesmo com fortes dores, ainda jogará dois ou três torneios até chegar em Roland Garros, palco dos seus três títulos no Grand Slam.
Michael Schumacher participou dos testes da Fórmula – 1 em Barcelona na Espanha, e toda vez que participa desses eventos é cotado a voltar às pistas.
São situações diferentes com personagens distintas, mas que nos leva à reflexões interessantes. Será que nossos atletas estão preparados para aposentar? Por que muitos atletas aposentam e perde tudo o que conquistaram? O que move essas figuras a estarem tão ligados ao esporte e não querer abandonar isso por nada? Será que em outros segmentos, um professor, um policial ou um bancário fariam o mesmo? Antes disso é importante pensar: será que são valorizados?
A valorização não é somente financeira e sim, muitas vezes, simbólica. No esporte temos heróis, mitos e fãs apaixonados. Infelizmente nossos outros profissionais não são valorizados nem profissionalmente nem simbolicamente, um erro imperdoável.
rafaelkocian@gmail.com
Esta semana foi recheada de acontecimentos relativos à aposentadoria no esporte. Primeiro com Romário que após várias idas e vindas, gols e confusões, anuncia sua aposentadoria no futebol. Alguns especialistas consideravam que ele se arrastava em campo e que já deveria ter parado faz tempo. Romário jura que por dinheiro nenhum volta a atuar, mas tanta gente já jurou que por dinheiro nenhum faria isso, ou aquilo, mas na última hora...
Fernanda Venturini, por exemplo, ex–levantadora titular ida seleção brasileira de voleibol, quer voltar às quadras após dois anos de aposentadoria. Conversou com o atual técnico José Roberto Guimarães para acertar arestas do passado. Jura que não tem nada a ver com dinheiro e sim com a falta que o voleibol faz na sua vida.
Bernardinho, técnico mais do que consagrado no voleibol, acenou para que o atleta Nalbert volte à seleção. Nalbert não chegou a aposentar, rumou para o vôlei de areia e depois voltou às quadras.
Gustavo Kuerten, o Guga, se despede das quadras aqui no Brasil, mas, mesmo com fortes dores, ainda jogará dois ou três torneios até chegar em Roland Garros, palco dos seus três títulos no Grand Slam.
Michael Schumacher participou dos testes da Fórmula – 1 em Barcelona na Espanha, e toda vez que participa desses eventos é cotado a voltar às pistas.
São situações diferentes com personagens distintas, mas que nos leva à reflexões interessantes. Será que nossos atletas estão preparados para aposentar? Por que muitos atletas aposentam e perde tudo o que conquistaram? O que move essas figuras a estarem tão ligados ao esporte e não querer abandonar isso por nada? Será que em outros segmentos, um professor, um policial ou um bancário fariam o mesmo? Antes disso é importante pensar: será que são valorizados?
A valorização não é somente financeira e sim, muitas vezes, simbólica. No esporte temos heróis, mitos e fãs apaixonados. Infelizmente nossos outros profissionais não são valorizados nem profissionalmente nem simbolicamente, um erro imperdoável.
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