Dias atrás presenciei a mudança repentina de humor em um ser que estava próximo de mim. Estava alegre, bem humorado; de repente tornou-se muito mal humorado.
Essa transformação não me surpreendeu, porque durante muitos anos, eu também passava amiúde por semelhantes transformações. Uma palavra mal interpretada, uma insinuação jocosa, uma contrariedade, eram suficientes para provocar uma mudança em meu estado interno manifestada pela irritabilidade, pelo mau humor.
Posso hoje afirmar que essa mudança de humor resulta da reação de pensamentos-deficiência – suscetibilidade, amor próprio, vaidade, etc.. Tudo vai bem até que uma palavra, uma brincadeira, ativa esses pensamentos.
Pretender reverter o mau humor do semelhante com explicações, conselhos, é utopia. Na realidade, e assim procedendo, podemos estar alimentando esses pensamentos. Os câmbios somente se realizam através da consciência, e esta somente se forma com o conhecimento, resultado do estudo e da experimentação. É o próprio ser quem tem que observar o mal que esse estado provoca em si mesmo e no semelhante. Por outro lado, já percebi que o exemplo, a menos que haja uma disposição consciente de segui-lo, é inoperante.
Mas, como atuar para evitar o incômodo do mau humor, tanto para o mal humorado como para aqueles que ficam sujeitos às suas intempéries?
É importante ter sempre em mente que todos nós temos razões. Nossos atos são determinados por razões reais ou imaginárias. Como a razão depende do nível de conhecimentos que o ser possui, o comportamento de cada um depende até do conceito de conhecimento que norteia sua vida. Aquele que tem a verdadeira razão observa e constata facilmente a fragilidade da razão do outro. Esse conhecimento é basilar para a convivência. Identificada a razão frágil, imaginária, é prudente evitar que o ser se exponha à sua manifestação. Quanto mais frágil for a razão, maior será o empenho em defendê-la, maior será o desgaste, maior será a probabilidade do surgimento do mau humor.
Quando possuímos muita razão, é um ato de caridade dar razão a quem tem pouca ou não a tem.
Essa transformação não me surpreendeu, porque durante muitos anos, eu também passava amiúde por semelhantes transformações. Uma palavra mal interpretada, uma insinuação jocosa, uma contrariedade, eram suficientes para provocar uma mudança em meu estado interno manifestada pela irritabilidade, pelo mau humor.
Posso hoje afirmar que essa mudança de humor resulta da reação de pensamentos-deficiência – suscetibilidade, amor próprio, vaidade, etc.. Tudo vai bem até que uma palavra, uma brincadeira, ativa esses pensamentos.
Pretender reverter o mau humor do semelhante com explicações, conselhos, é utopia. Na realidade, e assim procedendo, podemos estar alimentando esses pensamentos. Os câmbios somente se realizam através da consciência, e esta somente se forma com o conhecimento, resultado do estudo e da experimentação. É o próprio ser quem tem que observar o mal que esse estado provoca em si mesmo e no semelhante. Por outro lado, já percebi que o exemplo, a menos que haja uma disposição consciente de segui-lo, é inoperante.
Mas, como atuar para evitar o incômodo do mau humor, tanto para o mal humorado como para aqueles que ficam sujeitos às suas intempéries?
É importante ter sempre em mente que todos nós temos razões. Nossos atos são determinados por razões reais ou imaginárias. Como a razão depende do nível de conhecimentos que o ser possui, o comportamento de cada um depende até do conceito de conhecimento que norteia sua vida. Aquele que tem a verdadeira razão observa e constata facilmente a fragilidade da razão do outro. Esse conhecimento é basilar para a convivência. Identificada a razão frágil, imaginária, é prudente evitar que o ser se exponha à sua manifestação. Quanto mais frágil for a razão, maior será o empenho em defendê-la, maior será o desgaste, maior será a probabilidade do surgimento do mau humor.
Quando possuímos muita razão, é um ato de caridade dar razão a quem tem pouca ou não a tem.
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