Consea realiza atividade no Dia Mundial da Alimentação


Muitas pessoas foram à tenda do Consea, na quarta-feira, 16, saborear e receber orientação sobre como preparar um alimento saudável

Na manhã de quinta-feira, 16, Dia Mundial da Alimentação, o Conselho Municipal da Segurança Alimentar (Consea) de São José do Rio Pardo, realizou na praça capitão Vicente Dias, ao lado da Igreja Matriz, um ato público para chamar a atenção da população sobre o tema. A iniciativa contou com o apoio da Prefeitura, Câmara Municipal, ongs, secretarias e empresas.
Em todo o mundo, cerca de 800 milhões de pessoas vive em situação de insegurança alimentar. Isso significa que elas não têm acesso à alimentação saudável, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente. No Dia Mundial da Alimentação, mais de 180 países organizaram atividades e se mobilizaram a fim de reduzir a fome. O Dia Mundial da Alimentação foi celebrado pela primeira vez em 1981.
Em Rio Pardo, o evento além de demonstrar o trabalho que vem sendo realizado pelo Consea, procurou conscientizar as pessoas das práticas de reaproveitamento de alimentos que muitas vezes são desperdiçados ou jogados fora. A atividade ocorreu das 8h às 12h.
Quem passou pelo local pode saborear bolachas doces e suco natural. Também foram passadas algumas receitas. Esse foi o segundo ato público realizado pelo Conselho, a primeira vez foi em 2006, com um Fórum de discussões, nas dependências do Nipam – Vila Formosa.
Segundo o presidente do Conselho, Ildefonso Alves das Neves, muitas vezes o problema não é a falta do alimento e sim a utilização de modos que não haja desperdícios.

Trabalhos realizados
De acordo com Ildefonso, a partir da criação do Consea em 2004 e de sua articulação foi criado um cadastro único de distribuição de cestas básicas, algo há tempos reivindicado pela população. Depois foi realizado um mapeamento dos bairros onde havia um grande número de famílias recebendo cestas. Num terceiro momento, junto com o Departamento de Nutrição da Unip - Rio Pardo fez-se uma pesquisa do tipo de refeição que essas pessoas estavam tendo e que tipo de refeição, dentro das realidades de cada família, precisava para ter uma alimentação mais saudável. Com isso, segundo ele, detectou-se que a maior carência não está nos bairros e sim na zona rural, por isso, cabe a prefeitura desenvolver programas para tentar reverter essa situação.
“Cabe ao Conselho Municipal de Segurança Alimentar estabelecer diálogo permanente entre governo municipal e as organizações sociais nele representadas, com o objetivo de assessorar a prefeitura na formação de políticas públicas e na definição de diretrizes e prioridades que visem à garantia do direito humano à alimentação”, encerrou o presidente.

Nenhum comentário: