Para Luiz Paulo, alguns vereadores foram cooptados em troca de favores
Por cinco votos a três, a Câmara de São José acatou o veto do prefeito João Batista Santurbano (PSDB) ao projeto de Lei do vereador Luiz Paulo Cobra Monteiro (PSB) que fixava o dia 9 de agosto como data para o início da Semana Euclidiana, bem como a realização de seu tradicional desfile. Com a decisão, tudo voltou ao normal, ou seja, cabe agora a Secretária Municipal do Turismo, Ana Lúcia Dias Sernáglia, decidir qual o melhor dia para a realização do desfile da SE. O ex-diretor da Casa de Cultura Euclides da Cunha, Álvaro Ribeiro de Oliveira Neto, um dos defensores do projeto de Luiz Paulo, estava no local na hora da votação e não acreditou no que viu. O projeto havia sido aprovado pelo mesmo placar no dia 21 de agosto após uma ampla discussão na Câmara, inclusive com manifestação por escrito de várias entidades e escolas para que o desfile se mantivesse no dia 9 de agosto. O projeto seguiu para o executivo, que vetou por entender que ele era inconstitucional e que faria aumentar as despesas para a sua realização. Na sessão, durante a discussão do veto, a pedido do vereador Márcio Zanetti (PTB), o assessor jurídico da Câmara, Márcio Rioli, disse que não havia nenhuma inconstitucionalidade no Projeto e a alegação de aumento de gastos não se sustentaria, segundo o advogado, pois segundo ele, a Semana Euclidiana existe desde 1912 e sua abertura sempre foi no dia 9. Mas, o parecer jurídico não foi levado em conta na hora da votação.
O que mudou?
Os votos de Ismael Batista, Reinaldo Milan e José Roque Rueda, todos do PV, fizeram a diferença. Durante a aprovação do projeto, em agosto, Ismael estava licenciado e quem votou foi o suplente Bim de Lima (PSB). No caso de Rueda, a situação foi mais grave, ele votou na época a favor da mudança, enquanto estava sem partido, porém, ao ingressar no PV, decidiu votar pela manutenção da decisão do prefeito. Reinaldo Milan havia faltado da sessão anterior. A decisão dos vereadores foi vaiada por algumas das dezenas de pessoas que tomaram o auditório da Câmara e que saíram depois de assistirem o inesperado. “Ninguém tem o direito de mudar a história”, disse a professora Maria Aparecida inconformada. Votaram a favor do veto, além de Rueda, Reinaldo e Ismael, os vereadores Amilton Pizoli, Paulo Vedovato, e Marcos Zanetti. Votaram pela derrubada do veto Lúcia Helena Libânio, Márcio Calegari Zanetti e o autor do projeto Luiz Paulo Cobra Monteiro. Marco Antônio Gumieri, por ser presidente da Casa, só votaria em caso de empate.
O que mudou?
Os votos de Ismael Batista, Reinaldo Milan e José Roque Rueda, todos do PV, fizeram a diferença. Durante a aprovação do projeto, em agosto, Ismael estava licenciado e quem votou foi o suplente Bim de Lima (PSB). No caso de Rueda, a situação foi mais grave, ele votou na época a favor da mudança, enquanto estava sem partido, porém, ao ingressar no PV, decidiu votar pela manutenção da decisão do prefeito. Reinaldo Milan havia faltado da sessão anterior. A decisão dos vereadores foi vaiada por algumas das dezenas de pessoas que tomaram o auditório da Câmara e que saíram depois de assistirem o inesperado. “Ninguém tem o direito de mudar a história”, disse a professora Maria Aparecida inconformada. Votaram a favor do veto, além de Rueda, Reinaldo e Ismael, os vereadores Amilton Pizoli, Paulo Vedovato, e Marcos Zanetti. Votaram pela derrubada do veto Lúcia Helena Libânio, Márcio Calegari Zanetti e o autor do projeto Luiz Paulo Cobra Monteiro. Marco Antônio Gumieri, por ser presidente da Casa, só votaria em caso de empate.
Nenhum comentário:
Postar um comentário