Fonte: EPTV
Objetivo é evitar que a doença ataque bovinos e equinos
Equipes de controle de doenças percorrem a zona rural de São José do Rio Pardo para vacinar cães e gatos contra a raiva. O objetivo é evitar que a doença ataque bovinos e equinos. Somente neste ano, três bois morreram contaminados pelos vírus.
A raiva é uma a doença é infectocontagiosa e pode ser transmitida de gatos e cães para os seres humanos. Ela não tem cura e pode ser fatal. “Na zona rural ela é transmitida principalmente pelo morcego hematófago”, explicou a responsável pelo controle de doenças, Maria Ângela Dal Bom Salvadori.
Para controlar a doença, é preciso vacinar todos os bichos com mais de três meses. Somente na zona rural, 4 mil animais devem ser imunizados. Em toda a cidade, esse número pode chegar a 16 mil.
A novidade este ano é que não há mais a revacinação do animal 30 dias depois da primeira dose, pois agora uma única picada garante a prevenção.
A cidade não registra nenhum caso de raiva em cães e gatos há 10 anos, mas a doença voltou a aparecer entre bovinos e equinos.
O município luta para controlar as colônias de morcegos hematófagos, que se alimentam de sangue e podem transmitir a doença. Para isso, uma equipe do Centro de Zoonoses tem visitado fazendas da região a procura dos esconderijos.
Depois de localizados, os agentes aplicam uma pasta com veneno nos morcegos. Como eles têm a prática de se lamber, acabam morrendo.
Em 2001, a cidade viveu uma epidemia de raiva, mas só com o controle dos morcegos não foi possível acabar com a doença. Por isso, a melhor alternativa ainda é a vacinação.
O Departamento de Controle de Doenças vai fazer um levantamento completo dos cães e gatos, inclusive separando os que vivem da zona urbana da rural para ter o controle total da raiva.
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